terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Ao fim de alguns anos a pensar, resolvi criar um blog com algumas reflexões da minha pessoa sobre alguns temas mais ou menos importantes. Para começar gostava que fechassem os olhos e pensassem qual a primeira imagem que vos vem à cabeça quando lerem a expressão por mim conceptualizada que será...(wait for it) .........."Javardóbarrequeira". (imaginem...)

Meus amigos esta imagem será nada mais nada menos do que a tipica jovem de seu nome (pessoas com o homologo peço que não levem a peito(maior ou mais pequeno) pois há excepções) Cátia Vánessa, Jéssica Mariana, e muitas jovens com dois nomes próprios cuja junção dá um nome tipico de Javardóbarraqueira.


Fisicamente estas personagens reais do nosso quotidiano dão pela forme de jovens com o cabelo todo seboso, apanhado por um rabo de cavalo (bem, fica ao criterio de cada um pensar para que serve o rabo cavalo) muitas vezes acompanhado pelo extraordinario "boné" branco, contrastado com aquele piercing debaixo do lábio direito a lembrar os pregos que o meu avô usava na oficina, com aquela t-shirt justissima com o fim da mesma a situar-se antes do umbigo(peço desculpa, de tantos refegos que têm por vezes o mesmo não é visivel).


Psicoligamente a mentalidade é rara, ora vejamos.. se eu me der com individuos de cor achocolatada e conseguir entreter dois a três ao mesmo tempo (com o seu rabo... de cavalo), a possibilidade de ser assaltada é reduzida (como é que ainda ninguem se tinha lembrado disto?!).


Para finalizar e porque penso já estar a alongar me demais vamos ao centro critico da questão,

a maneira de expressar. Bom, bem sei que hoje em dia o 4º ano, vá o 6º em casos de alguma felicidade é o máximo que a javardóbarraqueira consegue atingir, mas expressõs " Fod***, não me digam que sou a única dama aqui que fuma uns canhões", "Komé Mamadú vamo lá pó teu cúbiculo pinar?", já para não falar do orgulho e da obrigação que é saber falar uma lingua que por tantos anos cultivou raizes por esse mundo fora, o Crioulo! "M'pod bé bibe ?", " Da licensa p'm bé fezê necessided", "Kel feijoal djbesná fjon".. todas elas poderam ser traduzidas para português mas deixo ao vosse critério a tradução. A minha avózinha com a mesma escolaridade ou nenhuma, que não sabe falar crioulo, viveu em locais talvez piores que as "barracas", passou fome não ficou assim.(que desilusão avó).

Não importa as origens, importa sim a maneira como somos instruidos e como podemos ultrapassar as dificuldades sem cair no mau gosto e no ridiculo.